OBJETIVO

Em primeiro lugar, propomos um retorno aos estágios de desenvolvimento de nossa infância, para que as sensações e os sentimentos mais primitivos sejam revividos e, a partir disto, sejam detectadas as influências deles em nosso comportamento atual. Teremos a oportunidade de olhar e investigar a nós mesmos com honestidade e responsabilidade, a fim de nos conscientizarmos das fragilidades mais primitivas que se escondem em nosso inconsciente. Ao reviver as fases de desenvolvimento, poderemos perceber que em algum momento na infância fomos privados de amor, o que resultou em inquietação e angústia. A depender da intensidade e da reação com que cada um vivencia essa experiência, contrações musculares carregadas de emoção começam a se acumular, resultando em um encouraçamento nas partes do corpo correspondentes às fases do desenvolvimento. O próprio processo de retomar o contato com a gênese do encouraçamento é, por si só, terapêutico, promovendo um destensionamento dos pontos contraídos e liberando, assim, o fluxo energético.

Em segundo lugar, buscaremos identificar as crenças geradas a partir destes traumas  que dão sustentação aos nossos comportamentos e limitações atuais. A reação aos estímulos a que fomos expostos durante nossa infância interferiram diretamente na construção não só de nossa estrutura físico-psíquica, mas também de nossa rede de crenças. Consequentemente, são parte constitutiva da forma como nos posicionamos e agimos perante o mundo. Assim, a identificação desta rede de crenças é um passo crucial para que possamos iniciar um trabalho de liberação de nossa consciência em busca de um alinhamento do nosso corpo físico, com os nossos corpos sutis, potencializando ainda mais a abertura dos fluxos energéticos vitais e, logo, aprofundamento das nossas potencialidades. Dessa forma, é possível florescer um novo ser, nutrido de amor, com capacidade para absorver e digerir de forma saudável qualquer tipo de conflito.